Páginas

quinta-feira, 21 de julho de 2011

#FLU109

Eu dizia odiar futebol. Mas meu avô tentou me fazer vascaino de todo jeito. Meu pai me deu uma camisa do flu com meus 4-5 anos. Eu dizia ser Fluminense e Vasco para agradar os dois. Mas sempre o Flu em primeiro na frase... Pra 96-97 eu comecei a me mostrar mais tricolor. Não lembro de times e títulos entre 91(obvio quando nasci) e 99(de onde tenho a primeira lembrança). Podia ter visto o Fla-Flu histórico de 95, mas eu ainda odiava futebol. Acho que foi em algum momento antes de 97, quando tive minha festa do Fluminense que percebi que não saber jogar, não significava que eu não podia gostar. Fui assistir um jogo do Vasco em 98, contra o Friburguense... Foi nele que ganhei a camisa, que guardo em sinal de carinho e respeito ao meu avô. Mas foi ali assistindo ao jogo de outro clube com sua camisa me engolindo que eu percebi que não era o meu lugar. Eu não sabia de sua história mas o Fluminense me puxava, ele queria eu do seu lado. E assim foi acontecendo... De 99 a primeira lembrança é, contra o ABC, Roger continuando a correr pela direita (no lado esquerdo da transmissão de tv) depois que o juiz apitou e receber cartão amarelo. Realmente não foi título, nem gol, nem glória. O Fluminense mais antigo em minha memória é um que de cara me mostra uma regra do futebol...

Os anos foram passando e o sentimento foi de uma leve subida crescendo cada vez mais depois de 2006... Explodiu em 2008. E chegou ao seu nível de hoje em 2009.

Hoje o garoto que odiava futebol, faz parte de um projeto para construir um estádio para o Fluminense... O destino irônico...

STs

quarta-feira, 23 de março de 2011

O que é um ídolo?

Numa definição moderna: "É lugar comum a menção de pessoas famosas ou de destaque em sua área de atuação profissional como "ídolos", personalidades que se tornam, ou através da aclamação popular espontânea, ou através da atuação direta da própria mídia, objeto de adoração e devoção não religiosa."

No futebol existem ídolos-mor em praticamente todos os clubes, e a maioria apareceu deles de 50 pra cá.
Nos times do Rio, Botafogo com Nilton Santos, Vasco com Roberto Dinamite, Flamengo com Zico e Fluminense com Castilho. Com certeza jogadores que deram a alma pelos seus clubes. Alias no caso de Castilho, além da alma, um dedo.

Mas existem ídolos simples. Não simples exatamente mas não tenho uma definição melhor. São aqueles que seja por um título, uma atitude...

Eu tenho um ídolo assim. Pra mim um exemplo de dedicação e raça ao clube. Ele não ganhou títulos importantes, mas demonstrava entrega ao Fluminense. Ele jogou até 2007, e jogou desde a época que comecei a torcer pelo flu.

MARCÃO foi o primeiro grande jogador que posso chamar sem medo de ídolo. Que se entregava e tinha comprometimento. E na verdade acho que é muito mais isso que forma um ídolo de verdade do que qualquer título.

Conca não se considera um ídolo. Nos ajudou a trazer um título, mas ele sim segue o caminho pra ser um grande ídolo, pela dedicação e comprometimento.

Assim como Marcão.